
Para além de 22: mulheres, artistas e plurais
por Alexandra Lima da Silva
A exposição procura dar visibilidade às experiências de mulheres artistas, para além daquelas que participaram diretamente da emblemática Semana de Arte Moderna de 1922.
Um dos sentidos de rememorar a Semana de Arte Moderna de 1922 em ocasião de seu centenário é a necessidade de não produzirmos esquecimentos e apagamentos. Pensando a cena da arte moderna de países como: Brasil, Paraguai, México e Estados Unidos, considerando as diferentes manifestações artísticas, tais como artes plásticas, escultura, música, dentre outras.
Especialmente sobre o Brasil, é preciso considerar que este era também, um país com muitas desigualdades sociais e injustiças.
O que mudou de lá para cá?
Nos tempos da Semana de Arte Moderna, mulheres e pessoas analfabetas não podiam votar, num cenário em que havia um número elevado nas taxas de analfabetismo. Apesar de muitos dos quadros pintados em 1922 procurarem valorizar a diversidade étnica e cultural do Brasil, tampouco havia muitas pessoas negras participando como artistas na Semana.
Por quê? Onde estavam os artistas negros neste momento?
Tais questões, ainda que incômodas, são importantes para que não sejam produzidos silenciamentos e apagamentos.
Linha do tempo
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